sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Vamos recomeçar!

É sempre pela minha amiga Dai, ou pela minha amiga Thays, que eu escrevo nesse blog. Até porque, acho eu que só elas leêm. É a minha forma de me comunicar com elas de maneira completa, porque acho que um diario é maior (em significado) que um recado/depoimento/comentario em algum site de relacionamento escroto, que te obriga a ser sussinto e em que o objetivo é sempre se lido e aparecer.
Agora que não somos mais vizinhas, aqui elas podem entender comigo, podem me ajudar a lidar com aquilo que tanto estudamos na universidade: alteridade. Estou aqui lidando com isso na pele. Sou agente do meu próprio conto. Sou aquela que não controlou a vida, que se deixou levar. E, vamos combinar, eu era a mais propensa a passar por isso. Ter juízo e bom senso nunca foi o meu forte. A Dai sempre foi a ajuizada, a Thais a desesperada e eu sempre fui a efusiva.
Acho que hoje somos todas felizes à nossa maneira, mas acho que todas nós concordamos que podemos fazer mais ainda.
No momento atual eu me tornei mãe de lindo e esperto garoto, a Thays acabou se tornando uma jornalista por mais que tenha se desfeito do curso por 4 anos, e a Dai está tentando ser academica na area de ciencias sociais. Sim, caimos no que era esperado.
Talvez eu, de todas nós, me decepcione mais com a situação. Não com o rumo que tomamos na vida, porque acredito em nossa felicidade, mas pelo fato de nos tornarmos tão obvias quando lá no fundo tinhamos o desejo de revolucionar (pelo menos eu tinha).
Vamos escrevendo e nos comunicando, porque a vida é feita disso mesmo. Vamos encerrando com meu aqui expressado desejo de ir pra praia, ficar ouvindo Jack Jhonson, fumando e bebendo coca-cola -- Isso é uma coisa que eu poderia fazer sem problemas a 1 ano e meio atras.

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